Teste de auto analise de Constelações Familiares



Leia as afirmações abaixo e responda com SIM ou NÃO.


1 – Você ainda se lembra do primeiro amor na sua vida com saudades.

2 – No seu primeiro relacionamento, a separação ocorreu de forma tumultuada, com feridas para ambos.

3 – Você faz mais pelo parceiro(a) do que recebe dele(a).

4 – Você sente muito medo de ser abandonado(a) e ficar só.

5 – Você exige que seu parceiro(a) mude seu comportamento, quer reeducá-lo.

6 – Você sente que não é visto pelo parceiro(a) na relação.

7 – Você não consegue entender o parceiro(a) e ver como ele(a) é.

8 – Você não aceita que o relacionamento anterior do parceiro(a) como tendo sido importante a ele.

9 – Quando um relacionamento termina, você sente como se a vida tivesse acabado, até pensa em morrer.

10 – Você tem muita dificuldade em aceitar a família do seu parceiro(a).

11 – Você sente mágoa e rejeição pelos próprios pais.

12 – Você interfere no casamento e no relacionamento dos seus pais.

13 - Você se vê com comportamento similar ao seu pai, mãe, avós ou até tios.

Todos os “sim” indicam emaranhamentos sistêmicos, que com a Terapia de Constelações Familiares pode-se identificar e liberar, para que a pessoa viva plenamente e desligue o piloto automático, reagindo à vida ao invés de viver a vida conduzida cegamente pelo sistema familiar.

Agende a sua consulta: Terapeuta Tania Rocha 048-99275666


Felicidade: a importância do estado de presença mental



Nascemos, vivemos e morremos. Basicamente, a vida é isso que acontece entre o nascimento e a morte. Mas será que vivemos mesmo a vida? Nascemos dentro de uma família, de um sistema e contexto. Acredito que escolhemos a família na qual vamos nascer e a que sistema vamos pertencer. Então nascemos e fazemos parte daquele sistema. Quando pensamos em sistema, pensamos em um grupo de coisas, pessoas ou energias que se influenciam mutuamente. Tudo que faz parte de um sistema pertence a ele, influencia todo sistema e é influenciado por todo sistema. Isso inclui o sistema familiar. O sistema familiar é como um rio, que vai levando em sua água tudo que passou por ela, influenciando tudo e todos que se banham nesse rio, cada um que entra nesse rio, tudo que já fez e que ainda faz parte dele. Tudo que entra nesse rio é levado por ele para sempre. Por isso, mesmo que algo ou alguém seja excluído, aquela energia continua sendo levada e influenciando, só que nos casos de exclusão isso se torna mais problemático.

O fato é que somos tão influenciados por esse sistema, que muitas vezes vivemos o sistema e não apenas o nosso “eu”. Em outras palavras, às vezes o sistema vive através de nós e especialmente para lembrar daqueles que foram excluídos ou que viveram qualquer tipo de situação difícil, na tentativa inconsciente de reincluí-los acabamos fazendo escolhas semelhantes às deles e com isso nos desviamos dos nossos propósitos e da nossa essência. Isso acontece também porque a vida acontece em três diferentes níveis: o nível do “eu”, o nível da “alma” ou da “consciência herdada” (que tem a ver com o nosso sistema familiar e todos os nossos ancestrais) e o nível do “espírito” ou da “vida” (onde se incluem a espiritualidade e todas as forças da natureza). Vivemos ao mesmo tempo esses três níveis e podemos escolher de acordo com os três. Como carregamos nossos ancestrais dentro de nós, pois estamos todos no mesmo rio e porque estão todos em nosso
mapa astrológico e em nosso DNA, muitas das nossas escolhas são feitas justamente nesse segundo nível, o nível da consciência herdada. Escolhemos de acordo com aquilo que mais se ajusta ao nosso sistema, seja pela tentativa de fazer parte dele ou pela tentativa de reincluir quem foi excluído.

Quando escolhemos tentando reincluir um antepassado (e claro que isso acontece em um nível inconsciente) podemos reviver o que ele viveu, para que ele seja lembrado ou porque por amor estamos carregando por ele. Muitas das nossas escolhas são feitas assim, mesmo sem nos darmos conta disso. Com isso, escolhemos muitas coisas em desacordo com o nosso “eu” e sofremos com as consequências disso. Também escolhemos para pertencer e nesse caso também repetimos as escolhas do sistema. Por exemplo, em um sistema no qual muitas pessoas foram infelizes no amor ou muitas pessoas ficaram gravemente doentes, uma pessoa pode inconscientemente pensar que quando ela é feliz no amor ou é saudável com isso está vivendo um destino diferente e com isso não está pertencendo, como se isso fosse uma traição ao seu sistema de origem. Claro que tudo isso acontece em um nível muito inconsciente e justamente porque vivemos em uma espécie de transe, que na verdade pertence ao nosso sistema. É assim que a maioria das pessoas vive a vida hoje em dia. Seja pela forte conexão que sempre existe com o sistema seja pela forma como se vive a vida hoje em dia, muita gente vive como que no piloto automático, reagindo à vida ao invés de viver a vida e escolhendo pelo sistema ao invés de escolher por si mesmas. E isso gera boa parte dos nossos problemas. No fundo é como se muitas vezes estivéssemos assistindo a vida ao invés de viver a vida. E a maior parte das pessoas nem se dá conta disso.

Viver de verdade é estar presente na própria vida. Estar presente é estar consciente e centrado no “eu” com a consciência do “todo”. É viver integrado nos três níveis, mas consciente do que o “eu” quer e precisa. É viver consciente de que podemos escolher diferente do nosso sistema e ainda assim pertencer, porque na verdade quando vivemos verdadeiramente a vida é que estamos honrando o nosso sistema. Como carregamos todo nosso sistema dentro de nós, nossos ancestrais continuam vivendo através de nós e quanto mais felicidade, amor, saúde e realização nós tivermos, mais estamos honrando nosso sistema, nossos ancestrais e a vida que recebemos deles. Aliás, honrar quem veio antes é honrar a própria vida, é dizer sim para quem somos e nesse sentido quanto mais aceitarmos nossas origens, melhor, porque assim podemos receber tudo que vem de bom deles. E vale lembrar que só estamos aqui, vivos, porque nascemos deste pai e desta mãe, que por sua vez nasceram dos nossos avós, que nasceram dos nossos bisavós e assim por diante. Por isso, ao contrário do que inconsciente pensamos e fazemos, é vivendo bem que estamos honrando e fazendo com que o sistema continue vivo.

Repetir padrões negativos e histórias difíceis não resolvem os problemas antigos, apenas cria novos problemas. O que podemos fazer é olhar para os ancestrais e para nossos pais com carinho (mesmo quando não concordamos com eles) gratos porque nos deram a vida e lembrar de quem veio antes permitindo que continuem vivos em nosso coração. E devemos mesmo ser gratos, porque só estamos aqui porque eles existiram e porque através deles a vida chegou até nós. Essa gratidão também abre as portas para a presença e a fluidez da vida. Podemos também seguir nossa vida e nosso próprio destino, conscientes de que isso não desrespeita quem veio antes na medida em que temos por eles carinho e respeito. Mas só conseguimos fazer tudo isso se estamos em estado de presença. Estar em estado de presença é estar fora do transe, é estar consciente de onde viemos e de quem somos. É estar conscientes a partir do coração sobre o melhor caminho a seguir, o melhor caminho para o “eu”, para a “alma” e para o “espírito”.

Thomas Bryson e Ursula Franke Bryson definem presença em seu livro Trauma, Transe e Transformação: o poder da presença na prática.Presença é o contexto estável e abrangente além da interpretação pessoal limitada da realidade, que considera apenas os termos de ser bom ou mau para a segurança pessoal e o auto interesse limitado de curto prazo. Presença é a chave para libertar-se da limitação ao pensamento conceitual apenas e o retorno ao estado de possibilidade – à criatividade, por meio da qual tudo pode acontecer, e não simplesmente a interminável repetição do que aconteceu e foi pensado antes. E a Presença oferece a força necessária para enfrentar as coisas difíceis que têm limitado o nosso acesso à paz e à liberdade aqui e agora”. E eles ainda apresentam os principais aspectos da presença:

Presença oferece segurança em face ao medo.
A presença é essencial para a conexão com nós mesmos, a vida e os outros.
Em um mundo de mudança contínua, presença proporciona estabilidade e contexto.
Presença é a chave para o verdadeiro fortalecimento pessoal.
Presença traz uma perspectiva terapêutica por meio de distância.
Presença permite um retorno à possibilidade.
Presença dá contexto para o desenvolvimento a longo prazo.

Isso tudo significa que apenas quando estamos em presença estamos em verdadeira segurança, estamos em contato com nós mesmos, com os outros e com a vida e só assim, portanto, fazemos boas escolhas e nos relacionamos bem. Mas por que é tão difícil estar presente? É difícil, entre outros motivos, porque quando ficamos presentes somos obrigados a aceitar a vida com ela é e dizer sim para tudo que se passou e isso pode nos assustar. Quando percebemos as escolhas que já fizemos em transe podemos ter um choque, porque podemos nos dar conta de como escolhemos até aqui. É difícil porque dá esse medo de escolher e de fazer diferente. Mas é justamente isso que temos que fazer. E também fazemos isso pelo nosso sistema, pois a partir do momento em que incluímos novas informações nesse sistema, estamos contribuindo com o equilíbrio e a paz de todos que já pertenceram, que pertencem e que pertencerão ao sistema. Estamos vivendo pelo sistema, trazendo vida para todos que fazem parte dele. E estamos então vivendo de verdade, presentes na própria vida, dizendo sim para a própria vida. Quando conseguimos fazer isso, quando conseguimos ficar presente na própria vida, nossas escolhas são mais apropriadas à nossa própria essência e as coisas fluem muito melhor. Temos força, coragem, segurança, tranquilidade e calma. Sabemos para onde devemos ir. Sabemos exatamente o que devemos fazer. A vida ganha qualidade e tudo que fazemos em estado de presença é muito melhor. Os resultados são diferentes. Somos capazes de conquistar o mundo, de realizar nossos sonhos, de cumprir o propósito da nossa alma.

Quando estamos presentes também conseguimos nos relacionar, porque uma conexão verdadeira com alguém só é possível em estado de presença. Isso potencializa os vínculos que temos com o outro e melhora a qualidade de qualquer relação. Viver em estado de presença, escolher e viver presente só tem ganhos. E o mundo precisa saber logo disso, porque o que mais vemos hoje em dia é gente vivendo no piloto automático, escolhendo o que é socialmente ou sistemicamente mais aceitável e isso só gera infelicidade. Basta olhar em volta e perceber o quanto tantas pessoas escolhem de forma semelhante porque aquilo é socialmente mais esperado e aceito. Basta olhar e ver como tanta gente hoje em dia é infeliz, vivendo a vida com frustrações porque poderia ter feito diferente, poderia ter outro trabalho, outro companheiro, outras opções que escaparam porque não eram a melhor opção para o sistema ou para a sociedade. Basta olhar em volta e ver a quantidade de pessoas que só conseguem viver a vida feliz com a ajuda de medicamentos, de antidepressivos e ansiolíticos tão consumidos hoje em dia. A própria sociedade favorece esse tipo de vida hoje em dia, porque estamos sempre correndo, porque precisamos ser práticos, bem sucedidos. Temos que seguir um padrão, além do padrão familiar o padrão social. Há muito preconceito, há pressa, falta de tempo. Não estamos mais em contato direto e verdadeiro com as pessoas, com a natureza, com nós mesmos. Mas felizmente muita gente também vive em presença e felizmente também sempre é tempo de mudar.

O céu está favorecendo isso e de certa forma até dando um belo empurrão, porque está nos acordando, está dizendo que ou vivemos ou quando nos dermos conta, a vida passou e desperdiçamos esse bem tão precioso que é a nossa própria vida. A vida é, na verdade, uma oportunidade, um presente que apenas tem significado quando vivida significativamente. Viver a vida no piloto automático vai além do estar em transe, é viver como um zumbi, alguém que vai reagindo e “vivendo” sem refletir, sem escolher, sem fazer diferente e sem fazer diferença. Só pode fazer diferença na vida, viver com significado e deixar um legado quem vive em estado de presença. Quem está vivo de verdade, vivendo a vida com plenitude e presença. Vamos acordar porque só podemos receber o melhor da vida quando estamos acordados, despertos, vivos! E a felicidade e a fluidez que vêm daí, só quem está vivo e presente pode sentir! Esteja presente e seja bem vindo à sua própria vida!

Autora: Titi Vidal

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Os Recursos na Terapia de Constelações Familiares


A terapia de Constelações Familiares oferece vários recursos no tratamento das limitações, identificações e emaranhamentos sistêmicos. O recurso mais conhecido é o do psicodrama morfogenético que acontece nas sessões de grupo. Muitas pessoas pensam que a Terapia de Constelações Familiares se resume ao recurso do grupo. Mas nós facilitadores do processo sistêmico utilizamos na terapia outros recursos transformadores nas sessões individuais.

Genograma
Iniciamos a terapia com o trabalho do Genograma, onde estudamos com o cliente a sua família de origem (pai, mãe, abortos naturais ou provocados, irmãos, crianças adotadas, avós, bisavós tios, tios-avós, tataravós, vivos ou mortos). Utilizando o recurso do Genograma, analisamos detalhadamente também a sua família atual (noivo(a), ex-noivo(a), marido\esposa ou ex quando divorciados, abortos naturais ou provocados, filhos naturais ou adotivos, amantes, etc). Com o uso deste recurso, identificamos vários emaranhamentos, identificações, familiares excluídos ou desprezados e os segredos de família.

Figura Humana (representante)
Outro recurso que utilizo muito é da figura humana afixado na parede do meu consultório. É uma figura com contornos humanos, podendo representar homem ou mulher e a utilizo como representação de um familiar que o cliente necessita trabalhar, como por exemplo, reconciliando-se com o ex-marido, aceitando a filha rebelde ou liberando pesos que carrega por um antepassado.

Genograma com Figuras
Usa-se também bonequinhos masculinos, femininos e crianças para encontrar identificações e emaranhamentos do sistema familiar. É um ótimo recurso para conseguirmos identificar sérios problemas na hierarquia familiar, quando um filho(a) se posiciona substituindo um genitor, encontrar excluídos, abortos, etc.

Constelação Interior
Um dos recursos mais utilizados nos tratamentos sistêmicos é a Constelação Interior. É realizado com o cliente relaxado e sentado no divã, com uma suave musica ao fundo, enquanto em meditação profunda, segue as orientações do terapeuta. O recurso é a visualização de uma constelação guiada que proporciona emoções profundas, liberando dores, aceitando destinos que negava ou carregava e reconciliando-se com familiares que tanto ama.

Recursos de Solo
São recursos utilizando folhas formato A4 ou semelhantes com números, nomes, etc, propiciando ao cliente a oportunidade de “colocar-se na frente” de algumas pessoas, subir nas referidas folhas e “sentir” o que determinada pessoa sente, e o mais importante – colocar-se na posição do “outro” e sentir o que sente.

Terapia de Grupo
Um grupo de pessoas se encontra e o cliente pode participar trazendo um tema pessoal para ser trabalhado (Constelar) ou apenas assistir ao workshop estando disponível para representar em alguma constelação. Neste grupo os clientes que representam os familiares do cliente que coloca o tema “sentem, pensam e reagem” como as pessoas que estão representando. É uma terapia de alto impacto, pois a pessoa que coloca seu tema, se mantém sentada e observando o desenrolar do psicodrama. É de grande impacto emocional ver o representante do seu pai que já morreu falar algo que só você poderia saber ou a representante da sua tataravó chorar desesperada a morte de um filho pequeno e você desconhecia o fato (confirmado pela mãe após a terapia). Participar de sessões de Constelações de Grupo auxilia muito na liberação de dinâmicas familiares complexas e sofridas. O objetivo da Constelação Familiar é identificar de forma consciente o que está acontecendo com o sistema familiar, podendo assim resolver os conflitos a partir da escolha interna de cada um.

Indicações:
Conflitos familiares (pais, filhos, irmãos, tios, avôs).
Conflitos entre casais.
Dificuldade em lidar com perdas de parentes, pessoas queridas ou o parceiros.
Dificuldade em relacionar-se de uma forma geral.
Dificuldade em comunicar-se.
Problemas de saúde (dores crônicas, diabetes, tumores, enxaquecas).
Problemas psicológicos (esquizofrenia, bipolaridade, psicoses, alcoolismo, vício de drogas e jogo.
Conflitos entre sócios, funcionários e clientes.
Problemas financeiros.

Gostaria de enfatizar que uma terapia sistêmica pode auxiliar muito o cliente quando vivenciada em sua totalidade. Não basta usar apenas um recurso da terapia pensando que está usando tudo o que necessita do percurso sistêmico. Um verdadeiro percurso sistêmico é feito de sessões individuais, utilizando todos os seus recursos e a participação nos grupos. É fundamental que o cliente faça sessões individuais após constelar um tema no grupo, pois muitas vezes não conseguiu entender todo o processo, interpretou erroneamente alguma posição no processo do psicodrama. Tudo é esclarecido com o terapeuta, dando continuidade aos processos vividos no grupo.

Constelações Organizacionais
Hellinger também desenvolveu a Constelação Organizacional, ou seja, realizamos o tratamento com recursos da terapia sistêmica para conflitos e limitações empresariais e profissionais. Com o uso de várias técnicas e recursos, os problemas de um departamento numa empresa, um chefe que não consegue trabalhar com a sua equipe ou as dificuldades de um indivíduo para obter reconhecimento ou sucesso profissional são analisados e liberados. Muitas vezes, organizações ou empresas deparam-se com diversos problemas: a empresa não se desenvolve, os clientes desaparecem, não se conseguem inovar os produtos, os funcionários estão em permanente conflito, a fusão de duas empresas não deixa o negócio desenvolver-se, os funcionários despedem-se sem razão aparente, etc. Uma análise racional pode fornecer pistas e partes do problema, mas nunca a visão geral. As Constelações Organizacionais criam o elo perdido. O êxito deste método em empresas como a Daimler-Chrysler, IBM ou BMW contribuiu para um crescente interesse desta metodologia em toda a Europa.

Os recentes desenvolvimentos nesta área têm levado à descoberta de novas formas de análise de como as organizações evoluem e se desenvolvem com sucesso. Através da utilização das constelações organizacionais, é possível descobrir dinâmicas ocultas nas organizações e empresas. Isto é feito de uma forma simples e direta, sendo reconhecida por todos os que trabalham nessa organização. Problemas complexos como a estrutura organizacional, a liderança ou o reconhecimento apropriado e genuíno dos funcionários, podem ter soluções muito simples. Empresários, gestores e consultores estão se tornando cada vez mais satisfeitos com as soluções encontradas, sempre que são utilizadas as constelações organizacionais e o pensamento sistêmico.

Os grandes recursos da técnica Psych-k
Eu utilizo também muitos recursos da terapia americana de reprogramação psico-física do cliente ou do campo morfogenético de sua família. A hipótese dos campos morfogenéticos foi formulada por Rupert Sheldrake. Os campos morfogenéticos são a memória coletiva a qual recorre cada membro da espécie e para a qual cada um deles contribui. O campos morfogenéticos são campos de forma; padrões ou estruturas de ordem. Estes campos organizam não só os campos de organismos vivos mas também de cristais e moléculas. Estes campos são os que ordenam a natureza. Os campos morfogenéticos ou campos mórficos são campos que levam informações, não energia, e são utilizáveis através do espaço e do tempo sem perda alguma de intensidade depois tido sido criado. Campos mórficos são laços afetivos entre pessoas, grupos de animais – como bandos de pássaros, cães, gatos, peixes – e entre pessoas e animais. Não é uma coisa fisiológica, mas afetiva. São afinidades que surgem entre os animais e as pessoas com quem eles convivem. Essas afinidades é que são responsáveis pela comunicação.

O Dr. Bruce Lipton, biólogo celular americano, reconhecido a nível mundial e professor universitário, fez a diferença com suas pesquisas no campo da genética, ou mais propriamente, da epigenética. A epigenética é a nova ciência que estudo aquilo que influencia e controla os genes. Segundo o Dr. Bruce Lipton "A epigenética abalou os alicerces da biologia e da medicina no seu núcleo, porque revela que não somos vítimas, mas mestres dos nossos genes". Lipton expôs ao mundo como, de fato, os genes não controlam a nossa vida e expressão. Nós, com a nossa percepção e sentimento, controlamos as expressões dos genes. Tal como afirma "Portanto, se os genes não controlam a vida... o que é que controla? A resposta é: Nós! Isto é revolucionário. O poder da mudança está dentro de nós!"

Tania Rocha
Facilitadora Psych-k e Constelações Familiares

Grupo de Constelação Familiar Sistêmica


19° Grupo de Constelação Familiar em Florianópolis
A Terapia da reconciliação familiar

Data: 29 de junho de 2013
Horário: 14 horas
Centro – Florianópolis

Reservas: 48-9927-5666

http://psych-kconstelacao.blogspot.com.br/


A Terapia da reconciliação familiar



18° Grupo de Constelação Familiar em Florianópolis

A Terapia da reconciliação familiar

Data: 19 de junho de 2013

Horário: 17 horas

Centro – Florianópolis

Reservas: 48-9927-5666

17° Grupo de Constelação Familiar em Florianópolis



17° Grupo de Constelação Familiar em Florianópolis

A Terapia da reconciliação familiar

Data: 15 de junho de 2013

Horário: 14 horas

Centro – Florianópolis

Reservas: 48-9927 5666


TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE A SUA FAMÍLIA


ANAMNESE SISTÊMICA (Método Hellinger) 

Para iniciar um percurso terapêutico sistêmico, devemos reconhecer os emaranhados e identificações que o cliente mantém inconscientemente com o seu grupo familiar.  Para conhecer quem são as pessoas que estão em forte "ressonância" com o cliente, devemos fazer as seguintes perguntas relacionadas ao seu sistema familiar:

1) Perguntas sobre o sistema original (refere-se ao sistema no qual o cliente cresceu desde o seu nascimento). Quem pertence a esse sistema? Do ponto de vista sistêmico pertencem não só os pais e irmãos biológicos, mas todas as pessoas que foram importantes na infância do paciente e ainda são  atualmente. Por exemplo seus avós, e irmãs ou irmãos de seus pais. Naturalmente pertencem ainda pais adotivos, ou padrastos e seus filhos, (meio-irmãos e meia-irmãs). Também pertencem ao sistema os ex parceiros dos pais (cônjuges/noivos) e filhos dessas relações e parceiros extraconjugais, filhos em questão ou abortos. Às vezes também pertencem ao sistema não-membros da família/clã, quando algum membro da família lhe deve sua vida (médicos, motoristas ou profissionais de salvamento). Qualquer que sejam esses participantes do sistema, não importa se já estavam mortos quando o paciente nasceu nessa família
- Pais biológicos 
- Pais adotivos 
- Pais de criação 
- Posição do paciente na ordem cronológica entre os irmãos 
- Abortos (importante identificar: natimortos, abortos espontâneos, abortos provocados)
- Amores anteriores, que esperavam casar (noivos e noivas)
- Parceiros anteriores ou posteriores dos pais, e também noivos 
- Filhos desses relacionamentos (meio-irmãos), ou meio-irmãos trazidos para o casamento 
- Irmãos dos pais, quando seus destinos se apresentam em membros posteriores 
- Avós maternos 
- Avós paternos 
- Eventualmente bisavós e tataravós

2) Perguntas sobre o sistema atual. (A família que a pessoa criou). Quem pertence a esse sistema?
- Companheiros casados ou não 
- Os próprios filhos 
- Os antigos parceiros e seus filhos, principalmente se foram trazidos para a família atual 
- Parentes dos companheiros não pertencem ao sistema atual.
- Amantes
O sistema atual tem preferência sobre o sistema de origem. Mas os emaranhamentos não resolvidos do sistema de origem podem ser vividos no sistema atual e podem que ser resolvidos no sistema de origem. 

3) Que acontecimentos importantes ocorreram no sistema de origem? Perguntas sobre acontecimentos essenciais (traumáticos) que foram marcantes para o sistema familiar
- Morte da mãe durante o nascimento de um irmão (irmã) 
- Morte prematura de algum irmão (irmã) 
- Morte prematura de um dos pais 
- Natimortos 
- Suicídios de parentes anteriores/posteriores 
- Morte de algum parente por assassinato, acidente ou doença grave 
- Separação dos pais 
- Relacionamento extraconjugal de um dos pais, principalmente quando há filhos 
- ilegítimos ou aborto. 
- Abuso sexual, principalmente por familiares 
- Incesto 
- Violência sexual 
- Alcoolismo de um membro da família nuclear 
- Membro da família com doença psíquica (psicoses, esquizofrenias, depressão profunda, anorexia, bulimia, síndrome de pânico
- Acidentes graves e tendência para sofre-los 
- Ruínas financeiras e falências ou fracassos profissionais frequentes na família 
- Tendência para delinquência ou comportamentos criminosos (exemplo, vicio de jogo, trapaças ou desvio de dinheiro; grandes endividamentos); 
- Doenças graves como o câncer, diabetes, tuberculose, alergias, asma brônquica, neurodermites, etc 
- Traumas de guerra
Emaranhamentos ligados ao sistema de domínio nazista, que levaram outros à morte ou punição, por exemplo, prisão em campos de concentração
- Vítima do sistema nazista, por exemplo no Holocausto
- Opção por uma vida celibatária, sacerdote ou freira, se foi expiada uma injustiça; 
- A homossexualidade masculina ou feminina pode ser indício de emaranhamentos. 

4) Que membros da família foram ou estão sendo excluídos? Tratam-se de pessoas que apesar de pertencerem ao sistema, não foram honradas (a pessoa excluída pode já estar morta), por exemplo tiveram negado o luto, tiveram negada a sua existência ou foram desconsideradas. Filhos negados pelo pai, irmãos desconsiderados, pai desconhecido (mãe manteve relação sexual e continuou casada, gerando um filho desta pessoa)

5) Lidando com segredos de família. Os segredos de família têm dois aspectos:
a) Por um lado escondem vínculos de lealdade entre os membros do sistema e geram confusão. É importante se: 
- algo não é dito, é mantido em segredo? (ex: quem é o pai de uma criança) 
- algo é negado? (ex: participação na morte de judeus) 
- algo é distorcido? (ex: perpetrador tido como vítima) 
- As crianças precisam saber quem são seus pais biológicos. 
- Uma morte na família tem que ser esclarecida, para que os membros posteriores sejam libertados do impulso inconsciente de vingança ou expiação, o que traria nova tragédia. 
b) Por outro lado, os segredos de família têm uma função estabilizadora que torna possível a sobrevivência dos seus membros. O terapeuta tem que avaliar muito bem, o quanto é possível avançar na direção do esclarecimento de um segredo. Nessa categoria de segredos eu incluo: 
- Situações passada na família que levaram o cliente ou algum membro significativo à psicose/esquizofrenia. Essas situações passadas já podem ter se manifestado em gerações anteriores.
- Abuso sexual. Nessas situações pode-se conseguir uma solução, sem necessariamente nominar o fato. 
- Situações passadas intimas dos pais do cliente, cujo conhecimento o incomodaria, o tornaria arrogante, trazendo-lhe uma condição de desamor. Nesse caso o terapeuta tem que proteger a esfera de intimidade dos pais. Se ainda assim o cliente for impelido para essa esfera, deve ser conduzido a uma prática espiritual de liberação. 

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