A terapia que olha com amor a árvore genealógica, removendo os bloqueios transgeracionais na família.
8° Encontro de Constelação das Famílias Kuhnen Nienkötter e Schreiber Rocha
8° Encontro de Constelação das
Famílias Kuhnen Nienkötter e
Schreiber Rocha
Schreiber Rocha
Data: 27 de agosto de 2013
Horário: 18:30
Local: Apto de Tania Rocha
(Somente para familiares)
Informações: 48-9927-5666
Marcadores:
alma,
amor,
Bert,
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O aborto e sistema familiar
A
questão do aborto é sempre controversa. As posições vão desde "o
útero é meu e eu decido" ou "o aborto é assassinato".
Muitas mulheres pensam que com o aborto da criança, o problema foi
resolvido. Mas quando trabalhamos a família sistemicamente,
observamos no entanto, uma outra realidade. Quando damos pela
primeira vez a oportunidade ao bebê de ser representado na família
da qual foi excluído totalmente, o bebê abortado nos faz ver a
situação de uma perspectiva diferente. Olhamos a dor do bebê e o desequilíbrio do sistema familiar.
Quando
um casal de namorados faz um aborto, a relação do casal terminou.
Mesmo que eles se casem, não existe mais a força que os mantenha
juntos, unidos como casal. As consequências de um aborto são sempre
particularmente fortes, tanto para as mulheres quanto para os homens.
De acordo com Bert Hellinger, o primeiro efeito é que o
relacionamento do casal é fadado ao fracasso. Com o aborto o casal
"rejeita" a criança, mas também o parceiro. A interrupção
da gravidez é percebida pela nossa consciência interna como um
delito ou um crime. Mesmo influenciados por argumentos e
justificativas, nossa alma permanece independente - violamos a lei do
pertencimento. Percebemos que, mesmo os melhores argumentos não
servem se não forem aceitos pela alma. Se o aborto foi imposto por
um dos parceiros, a culpa será atribuída a ele e será difícil conviver com um peso tão grande. É bom que todos assumam sua
parcela de responsabilidade na morte de um bebê. Um outro aspecto a
ser observado é que os parceiros são punidos e as mulheres
geralmente desenvolvem uma doença, mesmo que a sua consciência
possa ser totalmente a favor do aborto.
Um
bebê abortado é parte do sistema e vai pertencer àquela família
para sempre. Ninguém pode excluir com a morte e esquecer de um
membro da família. A fim de preservar o equilíbrio do sistema e
manter sua sobrevivência e a de seus membros, existe uma ordem no
sistema familiar que é fixa e estruturada, chamada por Bert
Hellinger, de "Ordens do Amor e da Vida". A estrutura familiar arcaica é tão poderosa que dirige os destinos
das pessoas e influencia de forma decisiva a vida de todos os
componentes. No sistema familiar aplica-se um sentido de ordem e
equilíbrio, a consciência do clã, portanto, qualquer mal feito a
um predecessor deve ser compensado por um sucessor. Esta consciência
se encarrega dos excluídos e esquecidos por nossas almas e não vai
desistir até que seja restaurada a dignidade ao excluído, dando um
lugar a ele em nossos corações.
O
direito igual de pertencer
A
primeira e fundamental forma de amor, diz: "Todos aqueles que
pertencem à família têm o mesmo direito de pertencer." Assim
se um membro da família é excluído ou desprezado provoca desordem
e seus membros terão que conviver com as respectivas conseqüências.
Enquanto uma pessoa é "excluída ou esquecida, o sistema atua
como uma pressão a um sucessor, para que de alguma forma ele defenda
os direitos identificados com ele, e, por vezes, imitando o seu
destino. Quaisquer que sejam as
justificativas que sempre são dadas a este ato, a alma do assassino,
e aqui, especialmente na mãe terá consequências de longo alcance.
Mas estas consequências também atingirão a alma dos outros membros
da família. Outra forma de exclusão é quando uma criança é
voluntariamente doada ou adotada ou quando uma criança nascida de um
outro relacionamento é escondida e, portanto, excluída. Isto
aplica-se, da mesma forma, para os bebês abortados em segredo, as
crianças esquecidas, as crianças que nasceram mortas ou morreram
prematuramente, mas também para abortos espontâneos e mortes de
crianças já no ventre de mãe.
As
consequências da exclusão
Na
família, onde existe "a exclusão de um membro da família, há
um movimento que pretende ir e recuperar o componente excluído ou
esquecido de lhe dar o lugar devido. Até isso acontecer, o excluído
é representado por outro membro da família. Este membro se sente
excluído. Ele toma sobre si os sentimentos e sintomas do componente
excluído e, eventualmente, o seu destino. Na constelação familiar,
isso é chamado enredamento. O enredado é escolhido para esta tarefa
por forças sistêmicas além de nossas concepções de culpa e
inocência. O emaranhamento tem como objetivo restaurar a ordem,
reunir o que está separado e unindo todos do sistema. Mas a mãe
também sofre graves consequências do seu ato, com depressão e
tentativas de suicídio.
A
solução
As consequências de um aborto persistem por toda
a vida, pois fetos abortados fazem parte do sistema. Reconhecer a
criança como parte de seu sistema e dar-lhe um lugar em seu coração
é uma boa solução para a alma. Ao aceitar a culpa e
responsabilidade a dor vai desaparecer pouco a pouco. Mas essa
vivência deve ser vivida no campo, com a força da mãe e do pai que
geraram a vida e do bebê que a perdeu. A dor deve ser chorada e a
conexão perdida restabelecida para que os irmãos nascidos não
mais carreguem a dor do morto. Dessa forma, muitos irmãos que
desenvolveram psicoses se sentirão aliviados. Nada escapa ao campo sistêmico a dor e o amor vivenciados profundamente pelos envolvidos
libertará o irmão doente e até mesmo com tendencias homicidas.
26° Grupo de Constelação Familiar em Florianópolis
26° Grupo de Constelação Familiar em Florianópolis
A Terapia da reconciliação familiar
Data: Quinta-feira - 08 de agosto de 2013
Horário: a partir das 15 horas
Centro – Florianópolis
Reservas: 48-9927 5666
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