Basicamente, as constelações procuram responder a
duas perguntas: a primeira é: O que enreda nas famílias umas pessoas no
destino de outras e o que as libera de tal enredamento? A segunda: Como pode
o amor ser bem-sucedido? Estas
perguntas se desdobram de várias maneiras no trabalho com as constelações. Em
nossos relacionamentos e, portanto, em nossa alma, estamos profundamente
ligados a outras pessoas, principalmente nas trocas importantes em nossa vida,
entre o dar e o receber. Acontecimentos passados, mesmo remotos no espaço e no
tempo, continuam produzindo seus efeitos em nossa alma, em nossas vivências e
sentimentos, em nosso pensamento e ação, estejamos ou não conscientes deles.
Todos sabemos disso, e esse conhecimento acompanha as pessoas, como o atestam
seus testemunhos escritos.
O que nos
prende uns aos outros? O que sucede quando queremos desprender-nos desses
vínculos, se isso realmente é possível? De que maneira eles nos conduzem? Como
nos ajudam ou nos prejudicam? Quando nos prejudicam, somos realmente capazes de
desprender-nos? De que maneira? O que nos liga aos mortos e o que nos desprende
deles? O que nos prende a uma velha dor, a uma culpa antiga, a um velho pavor,
não só de nossas vivências pessoais, mas também de outras pessoas que amamos e
às quais pertencemos? Como podemos livrar-nos de necessidades antigas e da
compulsão de repetir coisas dolorosas, que invadem nossas novas situações de
vida com eventos passados que ainda precisamos dominar? O que importa
nas constelações familiares é a superação de traumas, não apenas daqueles que
resultaram de experiências pessoais, mas principalmente de traumas de outras
pessoas a que nos ligamos pela compaixão, por um amor muitas vezes cego e por
um cego desejo de uma compensação, deslocada no tempo e no espaço.
O tema das constelações são o amor e suas consequências: o masculino e o feminino, a relação entre pais e filhos, o fluxo da vida e do amor entre as gerações e os fatores que o inibem. Nas constelações encaramos a vida e a morte, os acontecimentos funestos e terríveis que irrompem em nossa vida, a justiça, a culpa e a expiação, as vítimas e os perpetradores, os bons e os maus, a verdade e a mentira, o segredo e as confidências imprudentes, o ódio e a reconciliação, a retribuição no mal e no bem. O que está aí em jogo é a união e a solidão, o retrospecto e a perspectiva, o contentamento e a felicidade, o medo, a depressão e o desespero. Contemplamos tudo aquilo que constitui nossa vida interior em face dos acontecimentos de peso em nossa vida. Procuramos ver o que nos ameaça e o que de algum modo nos impede de realizar nossa vida. Procuramos ver o que nos toma um pouco mais livres de problemas para o futuro. As constelações giram sobre o que nos vincula, como destino ou sorte acidental, e sobre o que deriva de nossa responsabilidade, seja como for que possamos ser livres. O que nos é determinado na vida? Como podemos deixar para trás coisas passadas que se imiscuem entre nós e o nosso futuro, para que o passado não desfigure nosso olhar para o futuro, mas antes o sustente?
Que “leis” atuam pelo destino e que “ordens” contribuem para o sucesso do amor? Como podemos chegar a um bom termo entre as forças que vinculam nossa alma e nossa mente e as forças que as liberam? Todas estas perguntas comparecem nas constelações, encaixadas em contextos sistêmicos. As respostas não são buscadas no nível pessoal e autônomo do indivíduo, mas no contexto das relações familiares e sociais e dos eventos que as influenciam. Naturalmente, sempre se trata do amor. Apesar de toda a funcionalidade da reprodução e do crescimento, das condições biológicas, das leis físicas e de outras normas imanentes aos sistemas, apesar de tudo o que assegura ao nosso corpo e ao nosso cérebro a sobrevivência e a transmissão dos genes, o amor é a qualidade básica da vida humana e do que chamamos de “alma”.
O tema das constelações são o amor e suas consequências: o masculino e o feminino, a relação entre pais e filhos, o fluxo da vida e do amor entre as gerações e os fatores que o inibem. Nas constelações encaramos a vida e a morte, os acontecimentos funestos e terríveis que irrompem em nossa vida, a justiça, a culpa e a expiação, as vítimas e os perpetradores, os bons e os maus, a verdade e a mentira, o segredo e as confidências imprudentes, o ódio e a reconciliação, a retribuição no mal e no bem. O que está aí em jogo é a união e a solidão, o retrospecto e a perspectiva, o contentamento e a felicidade, o medo, a depressão e o desespero. Contemplamos tudo aquilo que constitui nossa vida interior em face dos acontecimentos de peso em nossa vida. Procuramos ver o que nos ameaça e o que de algum modo nos impede de realizar nossa vida. Procuramos ver o que nos toma um pouco mais livres de problemas para o futuro. As constelações giram sobre o que nos vincula, como destino ou sorte acidental, e sobre o que deriva de nossa responsabilidade, seja como for que possamos ser livres. O que nos é determinado na vida? Como podemos deixar para trás coisas passadas que se imiscuem entre nós e o nosso futuro, para que o passado não desfigure nosso olhar para o futuro, mas antes o sustente?
Que “leis” atuam pelo destino e que “ordens” contribuem para o sucesso do amor? Como podemos chegar a um bom termo entre as forças que vinculam nossa alma e nossa mente e as forças que as liberam? Todas estas perguntas comparecem nas constelações, encaixadas em contextos sistêmicos. As respostas não são buscadas no nível pessoal e autônomo do indivíduo, mas no contexto das relações familiares e sociais e dos eventos que as influenciam. Naturalmente, sempre se trata do amor. Apesar de toda a funcionalidade da reprodução e do crescimento, das condições biológicas, das leis físicas e de outras normas imanentes aos sistemas, apesar de tudo o que assegura ao nosso corpo e ao nosso cérebro a sobrevivência e a transmissão dos genes, o amor é a qualidade básica da vida humana e do que chamamos de “alma”.
Jakob
Robert Schneider