A importância da gravidez na mente do bebê




Nós adquirimos nossos genes na concepção. O ambiente do útero determina os genes que serão expressos e os que serão silenciados, definindo já no útero ao que estamos expostos tanto física como psicologicamente. Sabemos que as substâncias químicas, drogas, álcool e outros atravessam a barreira da placenta e entram no sangue do bebê. Sabemos que as doses toleradas pela mãe são overdoses para o feto, cujo fígado imaturo não consegue desintoxicar o sangue. Um estudo entre recém-nascidos na Flórida, E.U.A., encontrou 187 produtos químicos sintéticos no sangue do cordão umbilical de recém-nascidos. O trabalho de Bruce Lipton, biólogo celular da Escola de Medicina da Universidade de Stanford, E.U.A.,mostra que o sistema de processamento das informações da célula é a membrana celular, que age como um cérebro minúsculo! O ambiente, que opera através da membrana celular, controla o comportamento e a fisiologia da célula, ligando e desligando os genes. 
Em sua pesquisa, Dr. Lipton demonstra que o ambiente inclui a mente subconsciente, que ele define como um banco de dados dos hábitos adquiridos, começando com as crenças primárias formadas durante a gravidez que permanecem na infância. Através dessas crenças, nós participamos energicamente da atividade dos nossos genes e fazemos isso por toda a nossa vida sem saber que nossas emoções, pensamentos e estilo de vida influenciam nossa genética e a genética dos nossos bebês. Michel Odent, obstetra francês, Thomas Verny, MD, entre outros pesquisadores em saúde perinatal, atestam de maneira convincente que o que se forma, à medida que o feto está se desenvolvendo dentro do útero, são amplas e profundas tendências, tais como uma sensação de segurança e auto-estima.

A partir dessas tendências, personalidades específicas são desenvolvidas na infância mais tarde. Por exemplo, um bebê pode nascer ansioso e com medo. Mais tarde, essa ansiedade pode gerar a timidez. Ou um bebê pode nascer saudável e descontraído. Uma personalidade otimista e confiante pode ser desenvolvida a partir disso. Esses fatores têm tudo a ver com a nossa sociabilidade e a nossa capacidade de amar.
Fonte: A Biologia da Crença 
Autor: Dr. Bruce Lipton